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Nadia Comaneci

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No dia 18 de julho de 1976, a romena Nadia Comaneci escreveu seu nome na história dos Jogos Olímpicos. Aos 14 anos de idade, a atleta recebeu a primeira nota 10 das Olimpíadas por sua rotina nas barras assimétricas.
Há mais de 30 anos atrás, alcançar a perfeição na ginástica era algo tão impensável que o placar do ginásio em Montreal, no Canadá, simplesmente não tinha espaço para quatro algarismos (10,00) e a jovem atleta posou para fotos ao lado do painel que exibia a nota 1,00.

O show da romena em terras canadenses ainda contaria com outras seis ‘notas 10′ nos dias seguintes de competições. No total, foram três medalhas de ouro (barras assimétricas, trave de equilíbrio e por equipes), além de uma prata e um bronze.
A inovação dos movimentos de Nadia é até hoje lembrada na ginástica. Um de seus movimentos recebeu o nome de “Comaneci salto“, 




 e é tido como um dos mais complexos da modalidade pela FIG (Federação Internacional de Ginástica). A ideia do movimento surgiu depois um erro durante práticas da ginasta ao lado do técnico Bela Karolyi.
“Um elemento que nunca foi feito antes é criado sem querer”, explicou a ginasta ao jornal The Guardian. “Tentei fazer algo que já está no plano de pontuação, como um salto da barra baixa para a barra alta. Então cometi um errinho e acabei acertando o pé na barra inferior. Neste momento, Bela disse ‘acho que você devia voltar pra mesma barra. Vamos ver se pode ser feito’”.
Segura de seu lugar na história e do que realizou naqueles Jogos em Montreal, Nadia brinca: “Eu não sei o que pode ser feito na lua, mas nas barras assimétricas e na trave de equilíbrio, eu sei tudo o que se pode fazer”.





Nadia Comaneci e John Amaechi mostram a tocha olímpica no teto da Arena Greenwich 21.07.2012

Baleia-branca que imita Voz Humana

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    Branquinhas, “sorridentes” e extremamente dóceis, as baleias-brancas, também chamadas de belugas, possuem uma outra característica surpreendente: elas são capazes de imitar a voz humana. É o que indica um estudo realizado pela Fundação Nacional de Mamíferos Marítimos em San Diego, EUA, e publicado nesta terça-feira pelo jornal científico Current Biology.
     
    Durante mais de 20 anos, pesquisadores gravaram sons de um tanque com baleias e golfinhos semelhantes aos emitidos por duas pessoas conversando. O estudo detalha o caso de uma baleia-branca chamada NOC, que com seu "falatório" chegou a confundir um mergulhador.

    “A baleia foi reconhecida como a fonte dos sons, quando um mergulhador emergiu do tanque onde estava o animal e perguntou: ‘Quem me disse para sair?’ Nossas observações levaram-nos a concluir que o "fora" (“Out”, em inglês”) repetido várias vezes veio da NOC”, contam os pesquisadores.

    O curioso é que golfinhos (a baleia beluga é uma parente do golfinho) e papagaios foram ensinados a imitar os padrões de fala humana, mas é raro um animal fazê-lo espontaneamente. Segundo os pesquisadores, a aprendizagem no caso de NOC foi realmente espontânea e o objetivo seria estabelecer contato com os cuidadores.

    Com esse estudo, os pesquisadores da fundação esperam influenciar a maneira como os seres humanos pensam e se relacionam com os mamíferos marinhos, e de alguma forma demonstrar a importância da conservação dos oceanos. Habitante das águas frias em torno do círculo polar ártico, a beluga está na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, da IUCN, devido à caça intensa, especialmente no século passado.

    Mãe

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    Pinturas Reais

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    Artista faz pinturas hiperrealistas que parecem fotografia

    Obras de Robin Eley mostram modelos envolvidos em plástico.
    Cada retrato demora até cinco semanas para ficar pronto.


    Num primeiro olhar, é possível acreditar estar diante de uma foto. Mas um pouco mais próximo é possível distinguir pinceladas que faz o espectador perceber estar na verdade vendo pinturas hiperrealistas.

    As peças, que mostram modelos nus envoltos em plástico, trazem detalhes primorosos de cada dobra, reflexo e diferentes tons de luz e sombra.
    Duas das imagens do artista Robin Eley; pinturas a óleo parecem fotografia (Foto: Reprodução)Duas das imagens do artista Robin Eley; pinturas a óleo parecem fotografia 


    Cada retrato consome até cinco semanas de trabalho do australiano Robin Eley, trabalhando até 90 horas por semana, segundo o "Daily Mail".

    Nascido em Londres em 1978, mas criado na Austrália, o artista que já exibiu suas obras em Londres e Nova York, começou a trabalhar com ilustrações comerciais antes de produzir retratos.

    Segundo ele, um dos temas das suas obras é “o isolamento que todos nós vivemos no mundo moderno”. O plástico é o que representa esse isolamento, um material pelo qual se pode ver através, mas não tocar diretamente, disse Eley ao diário britânico.

    Max Colar

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    Isso que é max colar!!!




    Mãe "Superprotetora" de Escorpiões

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    Mãe 'superprotetora' de escorpiões
    rende prêmio em concurso de fotos

    IMAGEM
    Mamãe escorpião protege seus filhotes usando sua arma mais poderosa: o ferrão
    A imagem que flagra uma mãe disposta a matar para proteger seus filhotes foi a vencedora do concurso, Fritz Pölking, de imagens da natureza, realizado na Alemanha.
    O troféu foi dado à foto que mostra uma mãe de escorpiões recém-nascidos. Para manter sua cria longe de predadores, ela os mantém perto de seu ferrão. A cena, intitulada "Nova Vida", foi registrada pelo fotógrafo Ingo Arndt.
    Entre as fotos que também participaram da disputa estão poéticos registros de bandos de estorninhos na instância turística de Blackpool, na Grã-Bretanha.

    Morar no Barco

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    Morar ancorado pode custar menos que o aluguel de um quarto e sala na Zona Sul. Famílias deixaram suas casas e vivem em barcos na Marina da Glória.

    
Dany Golberg. “Às vezes, estou lendo num silêncio total e é o barulho de uma tainha pulando na água que me distrai ”, brinca
Foto: Leo Martins / O Globo
    Dany Golberg. “Às vezes, estou lendo num silêncio total e é o barulho de uma tainha pulando na água que me distrai ”, brinca Leo Martins


    RIO - Em dezembro de 2011, Leonardo Eloi deixou o confortável apartamento que dividia com dois amigos em Jacarepaguá para viver num pequeno veleiro ancorado na Marina da Glória. Após trabalhar por seis anos numa multinacional de consultoria com sede na Barra, ele havia acabado de assumir um cargo na ONG Meu Rio, localizada na Glória. Com a mudança para o novo escritório, Leonardo, que estava acostumado a chegar ao trabalho em dez minutos, de carro, havia passado a perder até três horas de seu dia no trânsito.
    — Era um suplício. Em um mês, vi que não iria aguentar aquela rotina — lembra.
    A solução seria mudar para a Zona Sul. Leonardo começou a desbravar os classificados, mas se deparou com os preços inflados do mercado imobiliário carioca. Além disso, a falta de um fiador e a dificuldade de encontrar alguém para dividir o aluguel o deixaram a ver navios.
    Naquela época, Leonardo foi a um churrasco num terraço na Glória. Desolado, contemplou, após algumas cervejas, os barquinhos repousando na Marina. Lembrou-se, então, que o pai de um amigo presente na mesma festa estava vendendo um antigo veleiro:
    — Eu costumava velejar com eles desde criança. Foi o momento da epifania, do “eureca”. Na mesma noite, acertamos um preço.
    No dia seguinte, ele foi até a Marina da Glória investigar se o plano era viável. Lá, ficou sabendo que poderia, sim, ancorar o barco permanentemente num píer, a um custo mensal de R$ 31 por pé, unidade de medida náutica, que equivale a 30,48 centímetros. Satisfeito, calculou que pelo seu novo barco, de 26 pés, gastaria R$ 806 por mês. Além disso, teria acesso a água potável e eletricidade. O mar, concluiu, seria o terreno perfeito para uma mudança de vida.
    — Decidi associar um novo momento profissional a um novo tipo de moradia. Não sabia quase nada de vela, mas dei um jeito. Daquele cara engravatado, só sobrou o relógio de pulso — conta Leonardo, que aprendeu vários nós de marinheiro e outras técnicas náuticas consultando sites especializados no assunto.
    Para aliviar a solidão que vitima até os mais experientes marujos, ele ganhou, há dois meses, a companhia de um amigo recém-divorciado, com quem tem dividido o barco. Nos fins de semana, os dois levantam âncora e içam as velas em passeios pelo litoral carioca.
    Uma aventura que preferem evitar, porém, é a preparação de refeições na mínima cozinha do barco. Leonardo come na rua e lava as roupas numa lavanderia no Catete. O veleiro tem televisão, aparelho de ar-condicionado e frigobar. Mas o charme fica por conta de um projetor que transforma o pano da vela em tela para assistir a filmes sob o teto de estrelas. Propulsor de conquistas românticas, é um dos únicos itens “supérfluos” que guarda.
    — Minha antiga casa não cabia no barco. Acabei doando muitas coisas para amigos. Costumo dizer que a vida aqui é minimalista.
    Em outro píer da Marina, o psicanalista Dany Goldberg desfrutava da manhã de um sábado em seu veleiro. Mais espaçosa, a embarcação conta com dois cômodos, um banheiro e uma cozinha. Cada móvel ou equipamento ali é adaptado e otimizado de acordo com as restrições de espaço, um dos primeiros desafios que o tripulante tem que enfrentar. Familiarizado com o mar desde cedo — já teve caiaque, bote inflável e outro barco —, ele elogia a segurança da Marina e se diz um apreciador da “vida técnica” cultivada pelos que moram no mar.
    — A manutenção do barco é toda artesanal. Aqui há sempre algo para consertar, é preciso gostar disso. Já ouvi muita história de barco abandonado por caras que não se acostumam.
    Já faz dois anos e meio que ele está na Marina. Antes, pagava R$ 600 num quarto e sala em Botafogo. Quando o contrato acabou, o proprietário quis subir o preço, animado com a escalada dos aluguéis. Diante da iminente facada, Dany entregou-se ao desejo que nutria desde pequeno, quando vibrava com as aventuras de Jaques Cousteau na TV. Arrematou um veleiro com mais de 30 anos e começou a morar nele, enquanto o reformava aos poucos.
    — Às vezes, estou lendo num silêncio total e é o barulho de uma tainha pulando na água que me distrai. Aqui as coisas têm um outro tempo — explica ele, que recentemente foi aprovado no rigoroso exame para capitão.
    Nos últimos anos, a presença de cardumes de peixes e até mesmo de tartarugas marinhas de porte médio vem surpreendendo os habitantes da Marina, um sinal de que ainda há salvação para a Baía de Guanabara. Após chuvas mais fortes, porém, o cenário se transforma, com ratos mortos e preservativos trazidos pelas tubulações de esgoto.
    Nome de barco tem simbolismo para o dono. Amante de Guimarães Rosa, Dany batizou seu veleiro de Sagarana, neologismo que mistura germânico antigo com um dialeto indígena e dá nome ao célebre livro do autor.
    — A ideia inicial era chamar de “A Terceira margem do Rio” (título de um dos contos de Sagarana). Só que eu logo vi que, por ser muito grande, não soaria bem no rádio transmissor — explica Dany, que também trabalha fazendo excursões em seu barco para destinos como Ilha Grande e Ilhas Cagarras.
    No fim de semana, é difícil encontrar marinheiro só por ali. Os cerca de dez donos de barcos que vivem na Marina costumam se reunir com outros marujos mais esporádicos em churrascos e passeios marítimos. Vez por outra, a administração promove regatas em que os prêmios são descontos no aluguel.
    — Cada píer é um pequeno universo. Isso aqui é meio Edifício Master, só tem figura — diz Dany, referindo-se ao prédio de Copacabana retratado num filme de Eduardo Coutinho.
    Atualmente, estão atracadas ali dezenas de embarcações, que vão desde lanchas de passeio até o avantajado veleiro Lady Laura, do cantor Roberto Carlos, cuja tripulação também vive a bordo. Em setembro de 2009, o grupo EBX, de Eike Batista, adquiriu a concessão para administrar a Marina, cuja área é estrategicamente situada em frente ao Hotel Glória, que está sendo remodelado pelo empresário. O projeto de reforma da Marina, porém, ainda não saiu do papel e aguarda autorização definitiva do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
    Embora não seja obrigatório, é indicado que aqueles que pretendem viver em barco adquiram conhecimentos básicos de náutica. Além disso, a decisão geralmente depende de algum capital inicial. Um veleiro novo de 33 pés pode custar até R$ 200 mil. Um modelo usado e um pouco menor, à venda na Marina, está saindo por R$ 45 mil. Além disso, se o aluguel na Marina não é caro, o mesmo não se pode dizer da manutenção.
    — Um barco legal e confiável é caro. E os reparos são rotineiros — diz o designer gráfico Sérgio de Garcia, na Marina desde 1993.
    Sérgio decidiu morar num barco quando vivia a ressaca de uma separação amorosa. Com a ajuda de um funcionário que faz bicos por ali, ele aperfeiçoa continuamente o seu veleiro. Há pouco tempo, instalou uma antena da Sky com sinal HD e uma TV de tela plana em um dos dois cômodos do barco, que chama de “salão”. Parte da energia é acumulada por uma placa solar.
    O melhor de viver em barco, diz, é a sensação de liberdade da qual usufrui.
    — Morar aqui me dá autonomia e distanciamento intelectual em relação à cidade. É uma vida alternativa, à margem do sistema.
    Há poucos minutos dali, o escritório de Sérgio no Centro é a base onde lava, passa roupas e guarda algumas poucas coisas que não cabem no barco. Morar num espaço restrito, diz, nos ensina que não precisamos de muito. O nome que deu ao barco, Terra Firme, representa a maneira como se sente a bordo.
    — O meu lar é aqui no barco, no mar. Essa é a minha terra firme, não ali na cidade — diz Sérgio, que veleja desde os 9 anos e, em 1976, participou de uma expedição até a África do Sul.
    Casados há cerca de um mês, Luana e Victor Daher dividem, desde então, o veleiro Das Flieng Papier, cujo interior mede 4,8 metros de comprimento. Junto com eles, há ainda o pequeno Giovanni, de 9, filho do primeiro casamento de Luana. Oceanógrafo, Victor já morava na Marina há cerca de dois anos. Deixou um apartamento na Lapa levando apenas o forno de micro-ondas e uma muda de roupas.
    Seu primeiro barco chamava-se Parnaíba — homenagem a Santana de Parnaíba, sua cidade natal, no interior paulista — e era ainda menor. Para morar num lugar tão pequeno, conta, é preciso ser um arrumador incansável. Acostumado a construir galinheiros e cocheiras na fazenda onde foi criado, Victor restaurou o Parnaíba, que havia comprado por R$ 7 mil. Viveu ali por um ano, até que um antigo vizinho da Marina ofereceu o Das Fliengpapier.
    — Digo que a casa é pequena, mas o quintal e a piscina são imensos — brinca.
    Na noite anterior, a família havia custado a pegar no sono por conta de uma festa na vizinhança. Os decibéis abusivos de saveiros alugados e barcos turísticos são uma das maiores queixas de quem mora por lá. Por isso, há alguns meses a administração passou a multar embarcações que ligassem o som alto nas proximidades da Marina.
    Com pesar, Victor informa que o Das Fliengpapier está à venda, pois dentro de algumas semanas a família se muda para a França, onde ele irá trabalhar numa estação meteorológica por seis meses. Na volta, pretende comprar um barco com mais espaço.
    — Já apareceu um cara interessado no Das Flieng, senti uma dó no coração — conta.

    Celular é Hora Extra

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    Uso do celular após expediente é hora extra.

    A medida que comprova o uso do aparelho depois do expediente como hora extra foi aprovada nesta sexta-feira pelo TST.
     

    Trabalhadores poderão exigir salário extra por trabalhar fora do expediente ao celular / Aleksandr Markin/Shutterstock
    Em sessão de alterações na sua jurisprudência, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) aprovou, nesta sexta-feira, mudança na redação da Súmula 428, que trata do regime de sobreaviso. Pelo novo entendimento, o trabalhador que estiver submetido ao controle do empregador por meio de celulares e outros meios de comunicação informatizados, aguardando a qualquer momento um chamado para o serviço durante seu período de descanso, tem direito ao adicional de sobreaviso, correspondente a um terço da hora normal.

    A mudança preencheu uma lacuna na redação anterior da Lei 12.551 que não caracterizava este regime. Com a nova redação, o regime de sobreaviso passa a ser caracterizado quando o empregado estiver submetido ao controle do patrão por meio de instrumentos telemáticos e informatizados (pagers, BIP, celulares, etc.), aguardando a qualquer momento um chamado de serviço durante o seu horário de descanso.

    A revisão é resultado das discussões da 2ª Semana do TST, iniciada na segunda-feira (10). "O TST realizou, ao longo desta semana, uma detida reflexão sobre sua jurisprudência e sobre medidas de cunho normativo visando ao aperfeiçoamento da instituição", disse o presidente do Tribunal, ministro João Oreste Dalazen, na sessão do Tribunal Pleno que oficializou as alterações.

    "Recebemos inúmeras sugestões, centenas de propostas, sugestões e críticas dirigidas à jurisprudência, mas, dada a exiguidade de tempo, não foi possível examiná-las todas, ainda que muitas delas tenham a maior importância e mereçam toda a nossa consideração."

    O tema ganhou repercussão com a aprovação da Lei 12.551, sancionada em dezembro de 2011 pela presidenta Dilma Rousseff, que modificou o Artigo 6º da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A nova redação acrescenta ao Artigo 6º o seguinte texto: “Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.”

    Topless de Kate Middleton

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    Kate Middleton aparece de topless em revista francesa

    Segundo publicação, mulher do príncipe William tirou parte do biquíni para se bronzear em visita à França. Casal ficou 'triste e desapontado', disse porta-voz

    Capa da 'Closer' e página interna com Kate Middleton de topless: "fotos que vão dar a volta ao mundo"
    Capa da 'Closer' e página interna com Kate Middleton de topless:  "fotos que vão dar a volta ao mundo" (Reprodução)

    "Oh my god!". A revista francesa Closer, especializada em celebridades, prometeu e cumpriu: depois de anunciar que tinha fotos de Kate Middleton de topless e iria publicá-las nesta sexta-feira, as imagens da mulher do príncipe William com os seios à mostra chegaram às bancas francesas. Com as fotos, tiradas na Provença, sul da França, durante uma segunda lua-de-mel do casal, tem início mais um escândalo da família real britânica, alarmada recentemente pelas fotos em que o príncipe Harry aparece nu durante uma farra em um hotel de Las Vegas, nos Estados Unidos.

    A duquesa e o duque de Cambridge, que estão em turnê pelo sudeste asiático em comemoração ao Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth II, souberam previamente da notícia durante o café da manhã, disse um porta-voz ao jornal britânico Daily Mail. Segundo a fonte, eles ficaram "obviamente tristes e desapontados" pela violação ao seu "direito à privacidade – especialmente em férias".  O porta-voz afirmou ainda que o episódio "fazia o relógio voltar 15 anos", em referência explícita à morte da princesa Diana, que morreu em um acidente automobilístico também na França, em Paris, quando era perseguida por paparazzi.

    Kate e William, flagrados na intimidade
    Kate e William, flagrados na intimidade.

    A viagem romântica de Kate e William à Provença ocorreu na semana passada. Os dois se hospedaram na mansão do visconde David Linley, sobrinho da rainha. Nas fotos publicadas em cinco páginas, a duquesa de Cambridge aparece de topless à beira da piscina e abaixada enquanto William passa bronzeador nas nádegas da mulher. A editora da Closer, Laurence Pieau, afirmou no Twitter que Kate decidiu tirar a parte de cima do biquíni para "eliminar marcas (de sutiã) ao se bronzear". A editora disse ainda que o príncipe Harry se sentiria "menos sozinho" após a publicação das imagens. 
    Apesar do escândalo recém-detonado, o casal real decidiu manter sua agenda durante a viagem à Ásia, que faz parte das celebrações dos 60 anos da coroação da rainha Elizabeth II. Resta saber o que a vovó de William, que este ano rebaixou o status de Kate, vai achar do topless da duquesa.

    Casas dos Flintstones

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    Já pensou em morar numa mansão ao estilo do desenho animado "Os Flinstones"? Por até R$ 6,3 milhões (US$ 3,5 milhão), uma delas pode ser sua. Tá sem grana? Então também dá para alugar!

    Veja as duas mansões da "Idade da Pedra" que estão disponíveis para compra e aluguel pela imobiliária norte-americana Zillow, que tem forte atuação no mercado de mansões na costa da Califórnia.




    A mansão acima tem glamour de sobra, mas conta com um banheiro só. No entanto, o preço do imóvel é alto porque a casa já foi do apresentador de rádio e televisão Dick Clark, famoso nos Estados Unidos nas décadas de 1960, 1970 e 1980, e por isso transpira cultura pop. O preço é de R$ 11,3 milhões.



    A casa lembra o recanto da família Flintstones principalmente por causa de seu interior, cujas paredes são irregulares, de pedras, com acabamento rústico. Apesar de lembrar a casa da "Idade da Pedra", o imóvel não deixa de ser sofisticado. 


    A casa tem uma visão de 360º para o Oceano Pacífico, a Ilha Canal, as Montanhas Boney e para o Vale Serrano, nos Estados Unidos. Dá para reunir os amigos em um ambiente exótico, de frente para o mar californiano.  



    A mansão fica no topo de uma montanha, que tem um cenário muito influenciado pela posição do sol conforme o dia. Por isso, o imóvel chama a atenção pela conexão com a natureza. Aqui, você vê uma das salas do imóvel. 


    Uma mansão baseada na "Idade da Pedra" não é suficiente? Temos outra! Em Carmel, na Califórnia, também existe uma mansão Flintstones à venda, esta mais barata.

    Por R$ 6 milhões, a casa tem cinco quatros e quatro banheiros, e se parece com a mansão de Malibu quando percebidas as paredes irregulares.


    A casa está disponível para compra há seis anos e só é vendida se for no preço que os vendedores pedirem. Na verdade, o mercado de mansões de luxo norte-americano atravessa crise desde 2008 e os preços caíram desde então. Muitas mansões estão sendo vendidas por menos da metade do valor original. 




    Ao contrário da mansão de Malibu, a Seashell House, em Carmel, "desemboca" no mar, logo após um jardim.

    William e Kate Middleton Grávidos

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     De acordo com informações divulgadas pela revista "Star", Kate Middleton e o Príncipe William estão esperando o primeiro herdeiro.

    A Duquesa de Cambridge já está certa da gravidez, mas o casal, provavelmente, vai esperar até o segundo mês de gestação para anunciar a novidade oficialmente. 


    "Alguns amigos do casal disseram que Kate está certa de que dessa vez aconteceu e que, apesar de fazerem segredo sobre a novidade, os dois estão pulando de felicidade", disse uma fonte ouvida pela publicação.

    Ainda segundo essa fonte, Kate começou a perceber que algo estava diferente depois de uma noite de amor em uma casa de campo alugada no País de Gales, logo após o fim das Olimpíadas de Londres.

    No entanto, a reportagem afirma que o anúncio formal da gravidez deverá ser feito pelo porta-voz do Palácio de Buckingham somente depois que o ginecologista responsável pela saúde da família real se certificar de que a saúde e a gravidez de Kate estão em perfeito estado.

    Segundo a "Star", Kate está torcendo para que seja uma menina para dar o nome de Diana, em homenagem à mãe do príncipe, que morreu em um acidente de carro em 1997.

    William e Middleton se casaram no dia 29 de abril de 2011, em uma cerimônia que parou o mundo.

    Fotos faz Namorada Terminar com Principe Harry

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    Namorada de Harry abandona o príncipe após fotos polêmicas

     


    O príncipe Harry, que é militar, pode ser punido pelo Exército por causa das duas fotos em que ele aparece nu, abraçado com uma mulher, em uma suíte de hotel em Las Vegas (EUA). Pode. Mas uma coisa já é certa: Cressida Bonas decidiu pôr fim ao namoro com o príncipe, noticiou o "Mirror".

    O jornal afirmou que a loura se sentiu "humilhada" com o escândalo. Ele teria dito a amigas "não ver qualquer futuro na relação".


    Cressida e Harry haviam sido vistos juntos em público pela primeira vez em julho, durante a estreia do novo filme de Batman em Londres. O casal ainda fez uma viagem romântica a Necker, uma ilha do Caribe. De lá, Cressida, que é aspirante a atriz, voltou para Londres. Harry esticou a viagem até Las Vegas. E aí se complicou... O que acontece em Las Vegas não fica em Las Vegas.

    Harry dá o famoso 'confere' em loura

    De acordo com o "Mirror", que cita uma fonte próxima ao príncipe Charles, o pai de Harry "ficou bastante desapontado, para se dizer o mínimo" pelo fato de o filho ter se deixado fotografar naquela situação. Charles disse para o filho "ficar de cabeça baixa".

    Para tentar amenizar a exposição, Harry deve se desculpar publicamente pelo episódio.

    "Harry se arrepende da vergonha que ele fez a família Real passar e vai se desculpar com a nação por seu comportamento inapropriado", afirmou uma fonte ao site "Radar Online".



    Ao Meu Amor

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    Onde fores eu irei,

    Onde ficares eu ficarei,

    Onde pedires para te esperar

    Esperarei.... por toda a minha vida.

    Tu és a minha vida!
    Te amo!

    Ledha


    Maestro Zubin Mehta e Villa-Lobos

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    O maestro indiano Zubin Mehta, que rege a Orquestra do Maggio Musicale Fiorentino da Itália em concerto neste sábado (18) no Theatro Municipal de Paulínia (SP), afirmou que as obras do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos deveriam ser mais interpretadas e revelou que os concertos no Brasil são sempre cheios de emoções e entusiasmo. A obra Bachianas Brasileiras nº 5 de Villa-Lobos foi trilha do encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres este ano. "Ele é um dos grandes compositores modernos", afirma Mehta.
    O maestro indiano é diretor artístico da Orquestra Filarmônica de Israel desde 1968 e um dos principais regentes do mundo na atualidade.

    Bachianas Brasileiras n 5 de Villas Lobos




    Bachianas Brasileiras No 5 (Aria)
    music - Heitor Villa Lobos
    lyrics - Bidu Sayão


    "Tarde, uma nuvem rosea lenta e transparente,
    sobre o espaco sonhadora e bela!
    Surge no infinito a lua docemente,
    Enfeitando a darde, qual meiga donzela
    Que se a presta e alinda sonhadoramente,
    Em anseios d'alma para ficar bela,
    Grita ao ceo e a terra toda a Natureza!!!
    Ca la a passarada aos seus tristes queixumes,
    E reflete o mar to da a sua riqueza...
    Suave a luz da lua desperta agora,
    A cruel saudade que ri e chora!
    Tarde uma nuvem rosea lenta e transparente,
    Sobre o espaco sonhadora e bela!"

    "Lo, at midnight clouds are slowly passing, rosy and lustrous,
    o'er the spacious heav'n with loveliness laden.
    From the boundless deep the moon arises
    wondrous, glorifying the evening like a beauteous maiden.
    Now she adorns herself in half unconscious duty,
    eager, anxious that we recognize her beauty,
    while sky and earth, yea all nature with applause salute her.
    All the birds have ceased their sad and mournful com-plaining;
    now appears on the sea in a silver reflection
    moonlight softly waking the soul and constraining hearts
    to cruel tears and bitter dejection.
    Lo, at midnight clouds are slowly passing rosy and lustrous
    o'er the spacious heavens dreamily wondrous."

    (English translation - Harvey Officer)

    Gisele Bündchen encontra Zeca Camargo

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    Gisele Bündchen está cumprindo agenda lotada de compromissos profissionais em São Paulo. A top, que desfila barriguinha mais do que suspeita por aí , mas ainda não confirmou oficialmente uma segunda gravidez, está no Brasil para posar para nova campanha publicitária da C&A.
    Nos bastidores da sessão de fotos, ela conversou com Zeca Camargo . A entrevista vai para o ar no "Fantástico" deste domingo (19). Foi ele próprio quem contou: "Conversamos sobre tudo: carreira, beleza e, claro, sobre família." E será que ela confirmou que está grávida? Ah, sobre isso Zeca quis fazer suspense.
    Quando a top grávida de Benjamin , seu primeiro filho com Tom Brady ,  foi a mesmíssima história: em setembro de 2009, quando Tom Brady assumiu a gravidez em entrevista para o canal de esportes ESPN, ela já estava de seis meses. O bebê nasceu em dezembro daquele ano.

    Condolezza, Ex Secretaria de Estado USA

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    Condollezza Rice: torcida para o Cleveland Browns                   

    A convite da liga nacional de futebol, a ex-secretária participa da campanha “It´s my team”


    RIO - A sisuda Condoleezza Rice, ex-secretária de Estado americana, quem diria, atacou de modelo. Quem a convenceu foi a linha de roupas femininas da NFL - a liga nacional de futebol americano. A campanha, intitulada “It´s my team” (“Este é meu time”, em português), também conta com a participação da tenista Serena Williams e Melania Trump, esposa do bilionário Donald Trump.
    No anúncio, a ex-secretária diz não perder nenhum jogo nem a oportunidade de usar as cores marrom e laranja de seu time Cleveland Browns.
    Segundo Tracey Bleczinski, vice-presidente da divisão de produtos da liga, a ideia de usar personalidades femininas é atender às fãs do esporte, que já somam 45% dos fanáticos pela liga.

    Gota D'Água, Chico Buarque

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    "Eles pensam que a maré vai mas nunca volta.
    Até agora eles estavam comandando
    o meu destino e eu fui, fui, fui, fui recuando,
    recolhendo fúrias. Hoje eu sou onda solta
    e tão forte quanto eles me imaginam fraca.
    Quando eles virem invertida a correnteza,
    quero saber se eles resistem à surpresa,
    quero ver como eles reagem à ressaca."
    Texto da peça:
    Gota d'Água
    de Chico Buarque e Paulo Pontes



    Gota D'Água
    Chico Buarque


    Já lhe dei meu corpo, minha alegria
    Já estanquei meu sangue quando fervia
    Olha a voz que me resta
    Olha a veia que salta
    Olha a gota que falta pro desfecho da festa
    Por favor
    Deixe em paz meu coração
    Que ele é um pote até aqui de mágoa
    E qualquer desatenção, faça não
    Pode ser a gota d'água
    Deixe em paz meu coração
    Que ele é um pote até aqui de mágoa
    E qualquer desatenção, faça não
    Pode ser a gota d'água
    Já lhe dei meu corpo, minha alegria
    Já estanquei meu sangue quando fervia
    Olha a voz que me resta
    Olha a veia que salta
    Olha a gota que falta pro desfecho da festa
    Por favor
    Deixe em paz meu coração
    Que ele é um pote até aqui de mágoa
    E qualquer desatenção, faça não
    Pode ser a gota d'água
    Pode ser a gota d'água
    Pode ser a gota d'água

    Já lhe dei meu corpo, minha alegria
    Já estanquei meu sangue quando fervia
    Olha a voz que me resta
    Olha a veia que salta
    Olha a gota que falta pro desfecho da festa
    Por favor
    Deixe em paz meu coração
    Que ele é um pote até aqui de mágoa
    E qualquer desatenção, faça não
    Pode ser a gota d'água
    Deixe em paz meu coração
    Que ele é um pote até aqui de mágoa
    E qualquer desatenção, faça não
    Pode ser a gota d'água
    Já lhe dei meu corpo, minha alegria
    Já estanquei meu sangue quando fervia
    Olha a voz que me resta
    Olha a veia que salta
    Olha a gota que falta pro desfecho da festa
    Por favor
    Deixe em paz meu coração
    Que ele é um pote até aqui de mágoa
    E qualquer desatenção, faça não
    Pode ser a gota d'água
    Pode ser a gota d'água
    Pode ser a gota d'água 

    Pai

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    Petra, Filha de Maurício Mattar

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    O ditado já dizia: “filho de peixe, peixinho é”. Petra, de 18 anos, é a prova de que talento vem de DNA. Após lançar um clipe com a música “Cara a cara”, a filha mais nova de Maurício Mattar se prepara para entrar em estúdio. Ao EGO, ela contou com exclusividade que o primeiro álbum terá a participação especial do cantor e amigo Jorge Vercilo.
    O álbum, ainda sem título, tem previsão de chegar às lojas no fim deste ano. A morena contou que ainda está em fase de escolha de repertório, mas já sabe o que quer no futuro.
    “Espero fazer bastante sucesso, que nem a Ivete Sangalo, Cláudia Leitte e a Maria Gadú. Eu sou fã da Gadú, a acompanho desde o começo. Gosto muito dela, é uma coisa que atinge a todos os públicos, e é o que quero com a minha música. Quero poder cantar para os meus fãs e levar alegria com a minha música”, disse a cantora.
    No entanto, as semelhanças com o pai param no sobrenome. Fã assumida de astros da música internacional como Frank Sinatra, John Mayer e o Jason Mraz, ela contou que o seu estilo musical é completamente diferente do pai famoso. Ela diz que busca no pop rock e nas baladas as suas principais influências musicais.

    Tatuagens Casadas

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    Alianças e casamento são o principais meios de selar um compromisso entre um casal.


    Traduzindo o que está no braço deles: Cada santo tem um passado, cada pecador tem um futuro. 


    Que Michelle e Eric continuem juntos para sempre e colem seus braços, porque essa tatuagem fica muito estranha sozinha.


    Uma tatuagem inocente no dedo não faz para ninguém. Se o casal se separar, pelo menos dá para dizer que estava com vontade de fazer algo mais fashion nos dedos.


    O amor é lindo...


    Alianças de coração.


    Um abraço é o suficiente para você se sentir bem com a pessoa.


    Só eles sabem o significado.


    Corações...


    Que seja infinito enquanto dure.


    Encaixe perfeito.


    Muito bem feitas as tatuagens, mas vamos esperar que o amor dos dois não seja igual aos do personagens do filme Sweeney Todd - O Barbeiro demoníaco da Rua Fleet, nem que eles façam salgadinho com pessoas.


    O bom dessa tatuagem é que se algo der errado, dá para continuar a escrita no braço com outra coisa.


    Essa é para mostrar que até os gamers amam... e fazem tatuagem!


    Para fechar a galeria, provavelmente uma das tatuagens mais legais! E também bem sugestiva...

    Isadora Duncan

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    Ela causou escândalo em sua época ao trocar os Estados Unidos pela União Soviética, afirmando: “Prefiro viver de pão preto e vodca e sentir-me livre, a gozar as delícias da vida americana sabendo-me prisioneira.”
    Isadora Duncan era a segunda dos quatro filhos do poeta Joseph Charles e da pianista e professora de música Dora Gray Duncan. Nasceu em 1978, em São Francisco, e viveu uma infância atípica para os padrões da época. Filha de pais divorciados, ela, a irmã e os dois irmãos, foram criados na pobreza por sua mãe solteira, e além de receberem a educação formal, a mãe fazia questão de dar-lhes desde cedo, aulas particulares de literatura, poesia, música e artes plásticas.
    Quando ela tinha ainda quatro anos, começou a freqüentar aulas de balé clássico. Na adolescência se apresentava acompanhada dos três irmãos ao som do piano de sua mãe. Desde cedo ela dava mostras de um temperamento transgressor, que a leva a abandonar as convenções do balé da época. As técnicas convencionais do balé clássico e romântico eram extremamente rígidas. Pedia a utilização do espaço geométrico do palco de maneira axial simétrica, durante as apresentações, o homem era sempre o líder e condutor dos movimentos, auxiliando também as mulheres, que deveriam preservar uma dança discreta, e o andar suave.  
    Aos 11 anos, a jovem Isadora já apresentava uma sensibilidade muito particular, desenvolvendo uma maneira própria de dança. Nessa idade começou também a dar aulas de sua nova técnica. Isadora considerava antiquadas as técnicas clássicas e as sapatilhas de ponta, além de serem incômodas e deformarem o corpo feminino. Foi ela a primeira manifestação substancial do movimento de ruptura que surgiria dentro do balé e que buscava uma forma de dança mais livre e expressiva. Nas palavras dela: "A beleza da arte não é feita de ornamentos, mas daquilo que flui da alma humana inspirada e do corpo que é seu símbolo..." 




    Em sua aversão pelo balé clássico chegou ao extremo de afirmar: "eu sou inimiga do balé, o qual considero arte falsa e absurda, que de fato está fora de todo o âmbito da arte". Ao romper com os padrões clássicos, Isadora Duncan propõe uma dança liberta de espartilhos, meias e sapatilhas de ponta, apresentando-se em espetáculos solo baseados em improvisações, dando ênfase aos gestos corporais assimétricos. Seus movimentos eram inspirados nos fenômenos na natureza, como o fluir das ondas do mar, do vento, e força das tempestades. 
    Para sua nova expressividade, Duncan foi buscar referências nas danças rituais da Grécia antiga. Passou a dançar de pés descalços vestindo apenas coloridas túnicas de seda, o que causou escândalo entre a conservadora mentalidade da época. Sua semelhança com as danças gregas podem ser conferidas através da comparação das antigas lápides de dançarinas gregas em rituais dionisíacos com fotos das dançarinas que seguiram a linha de balé iniciada por Isadora Duncan. Revolucionou ainda o repertório musical do que era considerado apropriado para temas de dança, e incorporou a seus trabalhos, peças como as de Chopin e Wagner, que na época eram executadas tão somente para serem ouvidas. “Tive três grandes mestres, os três grandes precursores da dança no nosso século: Beethoven, Nietzsche e Wagner”, dizia ela, que gostava de citar o filósofo Friedrich Nietzsche entre os compositores alemães. Inovou também a estética do palco, utilizando tão somente uma cortina azul como cenário, que visava reforçar a importância da expressividade do dançarino sem recorrer a subterfúgios que ela considerava artificiais e “vazios”.
    Durante o desenvolvimento de sua carreira, cada vez mais caminhava para um estilo pessoal único. Visando realçar a emoção do dançarino, valorizou os movimentos espontâneos, mas não ausentes de técnica. Para aperfeiçoar seu balé, se entregou a estudos aprofundados sobre a origem da dança e suas diversas expressões em diferentes culturas, tais estudos resultaram em uma série de textos e ensaios teóricos sobre a dança, o papel da cultura e a vinculação com seu trabalho. "Desde o início sempre dancei minha vida", disse ela, certa vez, demonstrando a maneira particular como encarava a sua arte.
    Quando completou 18 anos, procurando expandir sua carreira, Duncan se mudou para Chicago, onde foi contratada por Augustin Daly, o maior empresário teatral da época.
    Com ele, fez diversas excursões, passou por Nova Iorque e Londres onde dançava também em reuniões organizadas por damas da alta sociedade que a levaram em 1900, para Paris. Com sua chegada à França, desde sua primeira apresentação causou grande polêmica com seu balé revolucionário e seus véus transparentes; e onde finalmente acabou encontrando o reconhecimento que buscava quando se apresentou no teatro Sarah Bernhardt. Rapidamente conseguiu fechar contratos para se apresentar na Alemanha, Hungria, Rússia, Grécia e uma turnê por cidades da Boêmia.
    Isadora Duncan With Daughter Deirdre
     A bailarina promoveu uma reviravolta não só na dança como também nos  costumes. Dona de uma postura irreverente, provocou a ira conservadora de muitos. Era avessa à instituição do casamento e diz em sua autobiografia: “Comecei a observar o rosto das senhoras casadas, amigas de minha mãe, e não houve um em que eu não achasse a marca do monstro de olhos verdes e os estigmas da escravidão. E fiz o voto de jamais me rebaixar a situação tão degradante, ainda que isso viesse me custar, com de fato veio, uma quebra de relações com minha mãe e a incompreensão do mundo”. Ela causou escândalo na época por seus tórridos casos amorosos com diversos amantes, entre eles o produtor teatral Gordon Graig, com quem teve sua filha Deirdre; e o milionário herdeiro do império das máquinas de costura, Paris Singer, pai de Patrick. Seu espírito livre tornou-se símbolo da independência feminina.
    Funda em 1904 sua primeira escola de dança, em Grunewald, na Alemanha, dirigida por sua irmã Elizabeth. Isadora dava preferência para meninas pobres e cuidava de suas necessidades materiais e físicas, além do ensino acadêmico tradicional. Estas meninas eram conhecidas como “Les Isadorables”, algo como “As Isadoráveis”, que demonstra o carinho que ela tinha pelas crianças.
    Desde o início da carreira, Isadora sempre pensou investir seus ganhos na educação de jovens, aperfeiçoando novos talentos.
    Isadora Duncan with Deirdre and Patrick (1913)
    Apesar da escola, Isadora continuou trabalhando ativamente e se apresentou com sua companhia em todas as principais capitais européias e diversas cidades dos Estados Unidos, sendo ovacionada por onde passava.
    Deidre and Patrick
    Desgraçadamente, em 1913, seus dois filhos, Deirdre e Patrick, morreram afogados quando o carro em que estavam caiu dentro do rio Sena, juntamente com sua governanta. Profundamente abalada, a bailarina cancelou todas suas apresentações e permaneceu durante meses afastada dos palcos. Um ano depois sua tragédia continuou, quando deu à luz um terceiro bebê do sexo masculino, que morreu poucas horas após o parto. 

    Quando explodiu a Primeira Guerra Mundial, Duncan retornou aos Estados Unidos para realizar uma turnê com sua companhia, mas foi barrada no aeroporto pelo fato de suas bailarinas serem alemãs. Para resolver a questão, Isadora adotou todas as seis garotas.
    Em 1916 excursionou também pela América do Sul, e chegou a fazer uma apresentação no Brasil, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
     Depois do final da guerra, Isadora partiu para mais um turnê européia, e vivia em Paris novamente quando, na primavera de 1921 recebeu um telegrama do governo soviético que dizia: “Só o governo dos sovietes é capaz de compreendê-la. Venha para nós. Faremos aqui sua escola. Amizade. Assinado: Anatol Lunatcharski, comissário do povo na Instrução Pública encarregado das belas-artes.”
    Ao que ela respondeu: “Aceito. Irei à Rússia, ensinarei suas crianças. Quero apenas que me dêem um estúdio e o dinheiro indispensável para trabalhar”. A resposta do governo soviético foi “sim”, e Isadora partiu imediatamente de navio para Moscou.
    Chegando lá, o Comissariado da Educação lhe destinou o palácio Balachova, um casarão de dois andares, onde cerca de mil crianças estavam matriculadas. Em 1921 era fundada a Escola Soviética de Dança, em Moscou.
    A seguir, saiu em mais uma turnê pelos Estados Unidos, a qual foi abreviada em virtude da polêmica que causavam seus discursos em favor da União Soviética. "Amo a Rússia, porque a Rússia possui tudo o que falta aos Estados Unidos...” disse ela em discurso. E em sua última entrevista ela ainda afirmou: “Não vejo a hora de chegar à União Soviética. Prefiro viver de pão preto e vodca e sentir-me livre, a gozar as delícias da vida americana sabendo-me prisioneira... Na Rússia, temos liberdade. O povo americano ainda não sabe o que é isso...”
    SERGUÉI IESSIÉNIN E ISADORA DUNCAN - 1923
    Isadora Duncan e Sergei Esenin
    No ano seguinte casou-se com o poeta soviético Serguei Iesienin. A despeito do que se costuma afirmar a seu respeito, esta não foi uma contradição no seu comportamento transgressor. Em sua autobiografia ela afirma: “Uma das melhores coisas realizadas pelo governo dos Sovietes foi a abolição do casamento. Duas pessoas que querem fazer uma vida em comum, deixam seus nomes em um livro onde há impresso logo abaixo a seguinte declaração: ‘Esta assinatura não implica qualquer responsabilidade das partes e pode ser anulada por simples pedido de um dos interessados’. Esta espécie de casamento é a única que pode convir a uma mulher de espírito emancipado, e não foi de outra maneira que eu compreendi e realizei.”
    Esta sua união foi tempestuosa e durou cerca de dois anos, culminando com o suicídio do poeta em 1925, que se matou enforcado com a correia de sua mala um ano após o final do relacionamento dos dois.
    Após a separação, Isadora voltou para a França e passou seus últimos anos na cidade de Nice, na Riviera francesa. Nessa época havia já abandonado os palcos e atravessava uma fase de decadência, tomando remédios e vivendo entregue ao alcoolismo. Escreveu em 1927 o livro autobiográfico “Minha vida”, em que relata os principais fatos de sua vida e carreira até o momento em que vai para a União Soviética.
    Aclamada como iniciadora do balé moderno e um espírito vivo da dança, discriminada pela postura independente e revolucionária, inspirou poetas e artistas e é ainda hoje um ícone de sua época.
    Em 14 de setembro de 1927, aos 49 anos, morreu da mesma forma espetacular como viveu. Estava instalada no banco traseiro de seu carro conversível, que era dirigido por seu motorista. O xale enrolado ao seu pescoço dançava ao vento quando as franjas do xale enroscaram-se na roda do veículo. Sua cabeça foi lançada para trás e a nuca foi quebrada. Morreu estrangulada. Ironicamente, desde a morte de seus filhos, Deidre e Patrick, ela se recusava a entrar em carros fechados.
     Em homenagem à bailarina, foi criada em 1979, a Isadora Duncan Dance Foundation, em Nova Iorque. Os arquivos pessoais de Isadora Duncan estão atualmente no Lincoln Center, também em Nova Iorque.
      





    Abaixo a cena de um espetáculo de balé moderno feito em homenagem à Isadora Duncan, em que se pode ter uma idéia da técnica desenvolvida por ela